Entre 1º de janeiro e 7 de março, 60% dos atendimentos da UPA Zona Norte, o que representa 17.519, foram classificados como de baixa prioridade. A UPA Zona Sul registrou 16.638 atendimentos classificados como pouco urgentes e 372 casos como não urgentes, o que representa 55% do total.
De acordo com a diretora da UPA Zona Sul, Marcela Beatriz, o uso correto dos serviços de saúde é importante. Ela explica que um paciente, que não é urgente e poderia ser atendido na UBS, ao procurar a UPA pode comprometer o atendimento de casos graves. “Por isso, é importante informar a população que em casos não urgentes, deve-se procurar a UBS mais próxima para garantir um atendimento mais adequado e eficiente”, afirma.
Quando procurar as UBSs e quando procurar as UPAs - As UBSs são a porta de entrada para o sistema de saúde e têm estrutura para atender casos leves ou que necessitam acompanhamento, como sintomas gripais, febre baixa, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, gestantes, idosos, crianças e saúde mental. Já as UPAs devem ser procuradas para situações de urgência e emergência, como fratura ou corte com sangramento, febre alta acima de 39°, crises convulsivas, cólica renal, falta de ar intensa, infarto e derrame, além de urgências trazidas pelo Samu.
A orientação é ainda mais importante com a proximidade do período de aumento de casos de dengue. Pacientes com sintomas leves ou moderados da doença podem receber atendimento adequado nas UBSs. “Procurar a UBS antes de recorrer à UPA faz a diferença na eficiência do atendimento e na qualidade dos serviços prestados e não agravamento do quadro clínico”, afirma o secretário de saúde, Antônio Carlos Nardi.
Fonte: Prefeitura Municipal de Maringá