A Polícia Civil por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acredita que o caso da médica baleada na sexta-feira, (04), em Maringá, pode se tratar de uma tentativa de homicídio. Inicialmente quando o trabalho de investigação se iniciou, a suspeita era de uma tentativa de latrocínio.
Segundo a PCPR, o companheiro da vítima, havia registrado um boletim de ocorrência em relação a ameaças de morte por conta de uma dívida que vinha sofrendo. Em depoimento, a polícia descobriu que não houve voz de assalto no momento da ação criminosa.
A situação ocorreu na Rua José de Farias Ferras, no Jardim Três Lagoas. De acordo com informações do marido da vítima, os criminosos inicialmente aparentavam estar interessados em uma motocicleta que ele havia adquirido no mesmo dia. O veículo estava estacionado em frente à residência do casal. Ao notar a aproximação suspeita de um carro com ocupantes, o homem, temendo um assalto, jogou a chave da moto para longe, na tentativa de impedir a ação.
Em seguida, um dos suspeitos desembarcou do veículo e passou a agredir o rapaz. Durante a luta corporal, o homem conseguiu desarmar o criminoso e efetuou disparos em direção ao grupo, atingindo possivelmente um dos suspeitos.
Nesse momento, a esposa, que estava dentro da residência, saiu ao ouvir a confusão e acabou sendo atingida por disparos efetuados pelos suspeitos. Ela foi ferida na perna, na mão e no tórax.
Os criminosos fugiram em seguida, sem levar a motocicleta. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e prestou os primeiros socorros à vítima, Layane Gambi Ossaki foi encaminhada consciente ao Hospital Santa Casa de Maringá após ser estabilizada no local.
Equipes da Polícia Militar realizaram buscas na região, mas até o momento os suspeitos não foram localizados. Um boletim de ocorrência foi registrado e o caso segue sendo investigado.
Com informações de GMC Online