"Fui usada pó" diz suspeita no envolvimento em latrocínio; mulher foi entregue a cadeia da Delegacia de Polícia Civil de Maringá

Foi entregue na tarde desta terça-feira (22), na carceragem da Delegacia da Polícia Civil de Maringá, Micheli Cristina Meira Rocha, de 33 anos. Ela é apontada como a principal suspeita de envolvimento na morte do idoso Valdemar Tampelini, de 71 anos, crime ocorrido na madrugada da última quinta-feira (17), em Maringá. A transferência foi realizada por agentes do Depen (Departamento de Polícia Penal), após a prisão da mulher na cidade de Mandaguari.

Segundo as autoridades, Micheli foi localizada por uma equipe do 32º Batalhão da Polícia Militar, após uma denúncia anônima. Ela foi detida no momento em que tentava fugir. No momento da abordagem, a suspeita estava com a cabeça raspada, provavelmente como forma de dificultar sua identificação.

Em entrevista à imprensa, a mulher afirmou que no dia do crime foi obrigada a entrar na residência da vítima por seu comparsa, conhecido como "Baiano", que já está preso. Ela relatou que teria uma dívida de drogas com ele e, por isso, foi forçada a participar da ação criminosa. Micheli nega ter participado diretamente do assassinato, alegando que o homem foi o responsável por torturar e matar o idoso.

O crime, que chocou a população, foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte). No local, os policiais encontraram um simulacro de arma de fogo do tipo airsoft, sem carregador. A vítima foi brutalmente agredida e morta, tendo R$ 350 em dinheiro, dois cartões bancários, documentos pessoais e um aparelho celular levados pelos criminosos.

O comparsa de Micheli foi preso em flagrante na sexta-feira (18), e durante o depoimento confessou o crime. Com o avanço das investigações, a Polícia Civil identificou a mulher como a segunda envolvida e solicitou à Justiça a prisão preventiva, que foi acatada. Desde então, Micheli era considerada foragida.

Com a prisão concretizada, ela deve ser ouvida nas próximas horas pela equipe de investigação. A Polícia Civil não descarta a participação de uma terceira pessoa no crime e segue com as diligências para esclarecer todos os detalhes do caso.

A foto de Micheli chegou a ser divulgada pelas autoridades, que também pediram apoio da população com informações que pudessem levar ao seu paradeiro.

Postagem Anterior Próxima Postagem