Foi realizado nesta terça-feira (05) o júri popular do motorista envolvido em um acidente que resultou na morte de Adriele Camila Bedeti Alves, de 27 anos, em Maringá, no norte do Paraná. O caso ocorreu no dia 18 de outubro de 2018 e só agora foi levado a julgamento, quase sete anos depois da tragédia.
O réu, Sérgio Minoru Avelar Takahashu, de 35 anos, dirigia um Fiat Palio Weekend quando perdeu o controle da direção, saiu da pista e colidiu violentamente contra um muro. O acidente aconteceu na Avenida Kakogawa, esquina com a Rua Almerinda Silveira Coelho.
No carro, estavam Sérgio e a esposa, Adriele. Ambos ficaram presos nas ferragens após a batida. Adriele foi socorrida em estado grave e levada ao Hospital Universitário de Maringá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Sérgio também ficou ferido e foi encaminhado ao Hospital Santa Rita.
A perícia apontou que o carro trafegava a pelo menos 130 km/h no momento do impacto — velocidade bem acima do permitido para a via. Inicialmente, o caso foi tratado como homicídio doloso, quando há intenção de matar. No entanto, após o julgamento que durou cerca de oito horas, o júri decidiu pela desclassificação para homicídio culposo, quando não há intenção.
Durante o julgamento, a defesa sustentou que o caso deveria ser analisado sob a perspectiva do Código de Trânsito Brasileiro, e não como um crime doloso. A argumentação foi acatada pelo júri, que considerou a imprudência do motorista, mas descartou a intenção de provocar a morte da passageira. Em resultado final ele foi condenado a 2 anos em regime aberto, não ficará preso e responderá em liberdade.