Pelo menos nove pessoas morreram e sete ficaram feridas após uma explosão em uma fábrica de explosivos, na manhã desta terça-feira (12), em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. A confirmação foi feita pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP) durante entrevista coletiva no início da noite.
As vítimas foram identificadas como:
- Camila de Almeida Pinheiro
- Cleberson Arruda Correa
- Eduardo Silveira de Paula
- Francieli Gonçalves de Oliveira
- Jéssica Aparecida Alves Pires
- Márcio Nascimento de Andrade
- Pablo Correa dos Santos
- Roberto dos Santos Kuhnen
- Simeão Pires Machado
De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, Hudson Teixeira, os trabalhos de busca e identificação das vítimas foram encerrados no fim da noite, mas seriam retomados às 7h desta quarta-feira (13). Quatro equipes da Polícia Científica do Paraná estão mobilizadas para o processo de identificação.
Segundo a SESP, a identificação é difícil porque, no momento da explosão, os corpos foram fragmentados — ou seja, partes dos corpos foram separadas e espalhadas pelo impacto, tornando o trabalho das equipes mais complexo.
No ponto onde ocorreu diretamente a explosão, restou apenas uma cratera, evidenciando a força do impacto.
Segundo a empresa, nove funcionários estavam no local no momento da detonação. As causas do acidente ainda serão investigadas pela Polícia Civil, em conjunto com outros órgãos de segurança.
O Corpo de Bombeiros começou a atuar por volta das 6h20, com isolamento da área e atendimento aos feridos, em apoio à brigada da empresa. O Esquadrão Antibombas da Polícia Militar do Paraná foi acionado para criar um perímetro seguro e permitir o trabalho das equipes de resgate.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior lamentou o ocorrido por meio de nota.
“Lamento profundamente os nove óbitos registrados na explosão em Quatro Barras nesta terça-feira. Eram trabalhadores e trabalhadoras com histórias ligadas ao Paraná. Minha solidariedade a todos os familiares e amigos. Esse é um dia triste na história do Estado”, afirmou.
Ainda conforme a SESP, a empresa tem colaborado diretamente com as autoridades nas buscas e na apuração das causas do acidente.
A unidade já havia sido alvo de outra explosão em 2004, quando quatro pessoas morreram.